A qualidade da alimentação e a presença ou deficiência de certos nutrientes exercem influência sobre a produção e o equilíbrio hormonal em nosso organismo.
Na síndrome dos ovários policísticos, por exemplo, uma alimentação rica em vegetais, proteínas, gorduras de alta qualidade e carboidratos de baixo índice glicêmico promove melhora na performance da insulina, fundamental para o alívio dos sintomas desta síndrome.
Já na deficiência de testosterona em homens, a suplementação com zinco, vitamina D e magnésio pode auxiliar no aumento da produção deste hormônio.
Na menopausa, além da prática de atividade física regular, controle do estresse e alimentação balanceada, a inclusão de alimentos ricos em vitamina E, C, D3, zinco, ácido fólico, magnésio, selênio e carboidratos de baixo índice glicêmico podem contribuir para a melhora dos sintomas e da qualidade de vida.
É muito conhecido que a deficiência de iodo está associada a alguns casos de hipotireoidismo e bócio. O que muitos não sabem é que o iodo consumido em excesso também pode ser nocivo à tireoide. A utilização de formulações medicamentosas com iodo ou substâncias iodadas como o Lugol, têm sido erroneamente utilizadas com o objetivo de supostamente melhorar a performance da tireoide. Tal conduta é formalmente contraindicada por entidades médicas, como a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, em pacientes que vivem em países ou regiões sem carência endêmica de iodo (como é o caso do Brasil).
A deficiência de selênio, vitamina A, vitamina D também podem estar envolvidos em distúrbios da tireoide e por isso a escolha dos alimentos e a correta suplementação, quando necessária, são fundamentais.